Paraná registra crescimento na produção de frangos, porcos e leite no 2º trimestre
Foto: Gilson Abreu/AEN

Agronegócio

Paraná registra crescimento na produção de frangos, porcos e leite no 2º trimestre

Por Fran Tiem em 13/09/2021 - 20:00

O incremento mais significativo foi em relação ao abate de cabeças de frango (6,6%), seguido pelo abate de suínos (6,2%) e na produção de leite (6,1%). Resultado faz com que o Estado amplie a participação na produção de proteínas.

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FRANGO – No 2º trimestre de 2021 foram abatidas 1,52 bilhão de cabeças de frangos no País, representando aumento de 7,8% em relação ao mesmo período de 2020. Esse resultado significou o melhor 2º trimestre na série histórica, iniciada em 1997.

O Paraná obteve o maior incremento no período, com mais 31,60 milhões de cabeças, seguido por Goiás (25,68 milhões), Rio Grande do Sul (20,56 milhões), São Paulo (6,90 milhões), Santa Catarina (5,78 milhões), Minas Gerais (4,81 milhões), Mato Grosso do Sul (3,89 milhões), Bahia (3,31 milhões), Pernambuco (1,84 milhão) e Pará (1,71 milhão).

Evolução que faz o Estado liderar amplamente o abate de frangos, com 33,7% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13,2%) e Santa Catarina (13,2%). Ou seja, de cada três frangos que vão para os diferentes mercados consumidores, internos ou externos, um tem origem paranaense.

Foram abatidas no Estado 516.845.488 cabeças neste 2º trimestre de 2021, ante 482.275.314 cabeças no 2º trimestre de 2020.

SUÍNOS – O 2º trimestre de 2021 foi de recorde no abate de suínos no Brasil desde o início da série histórica em 1997. Foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,6% ante ao mesmo período de 2020.

O abate de 923,56 mil cabeças de suínos a mais em relação ao mesmo recorte do ano passado foi impulsionado por altas em 18 das 25 unidades da Federação: Rio Grande do Sul puxou a fila, com um aumento de 273,47 mil. Santa Catarina (222,13 mil), Paraná (156,58 mil), Mato Grosso do Sul (86,97 mil), Goiás (73 mil), Minas Gerais (69,47 mil), São Paulo (19,96 mil) e Mato Grosso (1,19 mil) aparecem na sequência.

Com isso, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,5% da participação nacional, seguido por Paraná (20,5%) e Rio Grande do Sul (17,5%). O Estado abateu 2.669.822 cabeças entre maio e julho deste ano, contra 2.513.245 no mesmo período do ano passado.

BOVINOS – Já em relação à carne bovina, houve uma redução significativa no plantel, com o Paraná acompanhando a curva nacional. Foram abatidos, de acordo com o levantamento do IBGE, 7,08 milhões de cabeças de boi sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária, o que representa queda de 4,4% ante o 2° trimestre de 2020. É o resultado mais baixo para o período desde 2011.

O abate de 328,33 mil cabeças de bovinos a menos no 2º trimestre de 2021 frente ao mesmo período de 2020 foi ocasionado por reduções em 21 das 27 unidades da Federação. As maiores reduções foram no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rondônia e Bahia.

O Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e Goiás (11%). O Paraná é nono – foram 302.421 cabeças em 2021 contra 370.078 em 2020.

LEITE – A produção de leite em expansão no trimestre consolidou o Estado como vice-líder de marcado, ampliando a vantagem para o Rio Grande do Sul. Minas Gerais com 24,7% da captação nacional é a principal produtora, seguida por Paraná (13,9%) e Rio Grande do Sul (12,8%).

Entre maio e julho de 2021, o Estado produziu 806.853 litros, ante 760.535 no mesmo período de 2020. Foi o crescimento mais relevante, seguido por Rio Grande do Sul (19,96 milhões) e Bahia (12,27 milhões).

OVOS – A produção de ovos de galinha alcançou a marca de 985,70 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2021, aumento de 0,9% em relação ao apurado no 2º trimestre de 2020. O resultado representa a maior produção já registrada em um 2º trimestre e a quarta maior produção da série histórica da pesquisa, iniciada em 1987.

O Paraná, porém, perdeu um pouco de representatividade, caindo para a terceira posição do ranking, ultrapassado pelo Espírito Santo. Foram 88. 373 milhões de dúzias no período, ante 90.282 do 2º trimestre de 2020.

Com AEN 

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